domingo, 18 de julho de 2010

Como ser quem somos e fazer o que realmente desejamos

Sinceramente você conhece alguma mulher que queira conscientemente só encontrar homens que sejam brutos no trato com ela? Conhece algum homem que só deseje não dar certo no emprego?

O que, então, faz com que aquela mulher termine apenas com homens agressivos e que este homem só encontre serviços nos quais não se adapta bem ou não se sente feliz?
Qual é o nosso objetivo afinal, se provavelmente nem nós mesmos conhecemos a força de nossos movimentos inconscientes, que determinam nossas ações? Como saber o tipo de desejo que nos move?  a resposta a estas perguntas estão nos desejos inconscientes, que nos encaminham para escolhas bem distintas das que acreditamos fazer!
Todos nós temos desejos conscientes e inconscientes ao mesmo tempo, muitas vezes contraditórios e por vezes até mesmo irreconciliáveis: sabe quando você diz que está com uma determinada "vontade" mas se pega fazendo exatamente o contrário? Porque de nada adianta desejar alguma coisa conscientemente se inconscientemente se quer o contrário: mais forte que o desejo consciente é o desejo inconsciente que toma conta, nos move e se impõe, já que não é controlado.

A idéia de  "Poder pessoal", se torna sem sentido se atuamos sempre motivado por três conteúdos psíquicos inconscientes (pessoal, familiar e coletivo) e apenas um consciente (a vontade racional).  Quando nos abrimos ao conhecimento consciente da  nossa estrutura e da dinâmica de nosso próprio psiquismo, através do mapa astrológico natal, podemos interferir produtivamente em nossa realidade interna inconsciente, a principal determinante de nossos comportamentos. A astrologia é um instrumento muito útil na detecção e desmobilização destes desejos. Desejos!, não de ser infeliz, fracassar ou até mesmo morrer, mas desejos de outro tipo que, ao se manifestarem, provocam atitudes ou escolhas que levam à infelicidade, ao fracasso ou até à morte!
Do ponto de vista de nossa psique, tudo que vivenciamos e todas nossas expectativas e relações, junto com as forças criativas estão presentes simultaneamente dentro de uma rede de conexões que chamamos de espaço psíquico, dentro de uma visão de movimento circular, dando a idéia de uma grande roda. Isso faz de nós reféns das ações do nosso inconsciente que  funciona como um campo eletromagnético atraindo as mesmas situações e condições existenciais repetidamente. Todos nós estamos suscetíveis à estas forças que atuam sem que possamos controlá-las e que Jung chamou de inconsciente.
Essas forças inconscientes vão muito mais além do que aquilo que está escondido do nosso consciente. Elas não se restringem apenas ao nosso conteúdo interno pessoal, elas estão também em nossa memória genética, nosso DNA e são trazidas a nós através do que chamamos de inconsciente familiar. Sim, é assustador pensar que além de estarmos presos aos nossos próprios padrões inconsciente, estamos também presos aos padrões inconscientes de nossos ancestrais, histórias que não são nossas, mas que de alguma maneira herdamos através da nossa carga genética. Quantas vezes repetimos  ações e atitudes de nossos ancestrais que muitas vezes repudiamos ou criticamos quando ainda mais jovens. E a medida que o tempo passa, vamos nos tornando, uma versão mais jovem de nossos pais, sem darmos espaço para nosso verdadeiro eu.
E como se não fosse suficiente, ainda temos a atuação do inconsciente coletivo, que é a somatória dos conteúdos inconscientes que fazem parte da espécie humana, e estão presentes nos contextos impressos na sociedade e nas impressões que esta acumula em cada um de nós.
Aff... então como podemos conhecer quem realmente somos e fazer o que realmente desejamos?
A astrologia serve como recurso para devolver ao ser humano a possibilidade de exercer seu livre arbítrio a partir do entendimento de quais conteúdos inconscientes efetivamente dirigem o seu comportamento diante das suas escolhas. A análise clínica de um mapa astrológico oferece a possibilidade de se descrever em detalhes a estrutura e a dinâmica de um inconsciente humano e, portanto, identificar quais são os nossos desejos e ações inconscientes existentes ali e quais deles são conflitantes com os nossos desejos e escolhas conscientes. Isso nos dá poder suficiente para agirmos e escolhermos conforme a nossa natureza essencial, e sermos quem realmente somos.
Quanto mais profundamente somos nós mesmos, maior é o nosso poder pessoal e mais felizes seremos com nossas escolhas!
Gopi Yanã - Astróloga Clinica

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